Experiência com Deus… Evangelização… Namoro cristão… Algum pedido que você fez a Deus e Ele te atendeu… Vocação… Experiência com os santos, com a Igreja… O comshalom.org quer saber qual é a sua história com Deus.
Todos os dias, publicamos um testemunho novo na home. O de hoje é de Flávia Vasconcelos.
Quer ter a sua história publicada aqui? Envie texto e foto para redacao@comshalom.org e evangelize conosco.
Confira:
Meu nome é Flávia Vasconcelos, tenho 29 anos, moro em Fortaleza (CE) e para começar vou falando das três grandes experiências de chamado que tive de Deus. A primeira foi muito cedo, aos seis, sete anos de idade, no grupinho de crianças da RCC em Tianguá (CE), mas não pude dar continuidade por não dispor da ajuda dos meus pais…
A outra foi aos doze anos, no seminário de vida no Espírito Santo na RCC em Tianguá (CE), entrei para um grupo de orações de jovens e depois para o serviço neste mesmo grupinho de crianças, onde me tornei coordenadora aos quinze anos de idade. Muito cedo descobri este imenso amor que Deus tem por mim. Mas algo muito forte aconteceu… eu não entendia o porquê de tantas dores e tanto desejo de conhecer a vida. Pedi a Deus que Ele me concedesse a oportunidade de viver a liberdade, o conhecimento de vida, de trilhar um caminho de entendimento. Mas nesse pedir, acabei sendo aquele filho pródigo e meu desejo foi sendo corrompido pelo orgulho e vaidade. Eu me distanciei de tudo o que Deus havia preparado para mim e caí no mundo.
Vivi intensamente as desordens de afetos, de amizades, de toda forma que o mundo lhe corrompe para satisfação pessoal e caí num completo vazio. Alcancei tudo aquilo que havia desejado enquanto “liberdade”, “conquistas”. O sonho de viver sozinha, de me formar, de comprar meu carro, ter as “minhas coisas”. Uma completa fantasia eu havia criado, pois essa liberdade não era verdadeira, o sonho não era sonho, era pesadelo e aos poucos fui enxergando que estas conquistas não me preenchiam, não me faziam feliz, não me completavam. Cheguei ao ponto de me distanciar tanto das pessoas, pelas feridas geradas, que meu círculo social se resumia a duas crianças (sobrinhas), que por serem tão inocentes, não entendiam o quanto ruim eu era e se contentavam com as diversões e brincadeiras que as nossas saídas proporcionavam.
E neste caminho fui sendo questionada por Deus: “Eu te proporcionei tudo o que havia me pedido! E agora? O que mais você vai inventar para não assumir o que eu preparei para você? A sua felicidade verdadeira?!?” E assim o foi. Ele me arrastou até a Comunidade Shalom da Parquelândia, em Fortaleza, na pior fase da minha vida, onde eu me encontrava vivendo a pior miséria em relacionamento e me fez permanecer lá até achar um grupo de oração, que eu nem imaginava que hoje se tornaria uma grande família! E me arrancou desse poço profundo em que estava vivendo e foi me conduzindo, me ordenando, cuidando dos meus afetos, das feridas.
Confesso que não foi fácil, passei por muitos momentos de turbulências, de abertura de muitos sepulcros caiados, onde Ele veio com sua luz iluminar e me tirar das trevas e escuridões. Hoje posso olhar para trás e não ficar paralisada pela desordem que vivi, mas olho com gratidão para o meu passado, pelo que Deus tem realizado a partir dele!
Sei perfeitamente de onde Ele me tirou e hoje posso afirmar que não sou a melhor pessoa do mundo, que sou capaz de cometer ainda os piores erros, mas que existe um Deus que é maior que toda a miséria que eu já tenha vivido, um Deus que me ama, que tem misericórdia e que me chama a viver uma vida de completude, de verdadeira felicidade, não na hipocrisia de me achar melhor que qualquer um, por ter uma vida de oração, mas saber que preciso estar em orações para ser sustentada nesta grande obra, no novo que Deus me chama a viver!
Como Deus foi e é bom comigo, me permitiu viver a liberdade que tanto pedi e não virou as costas quando eu me perdi, mas me resgatou e me deu vestes novas. É com esta nova roupagem, lavada pelo Sangue de Jesus, que sou transformada numa nova mulher, não só nova criatura, mas uma mulher completa, como Deus me criou e não mais viver aceitando as migalhas que o mundo oferece.
E aqui o meu muito obrigada, Senhor, por não esquecer de mim e ainda me presentear com o meu Grupo de Oração Magníficat, da Comunidade Shalom, na Parquelândia. Foi e sempre será tudo por amor!
Amém ou misericórdia?