Caro leitor, tenho absoluta certeza que você já ouviu muitas vezes falarem que São Paulo é uma cidade barulhenta. Sim, eu sei, como um bom paulistano, nascido e criado nesta cidade maravilhosa (perdoem-me os cariocas), já ouvi e reforcei muitos aspectos negativos a respeito desta cidade.
Mas hoje eu vim falar sobre silêncio. Sim, silêncio. E aproveito enfim para fazer uma pergunta a você: é possível encontrar silêncio em meio ao caos? Em meio às correrias do dia dia, ao trânsito e às buzinas dos carros? Certamente sua primeira resposta seria, “não, isso é impossível”! Pois é, eu também responderia isso de primeira. Parando pra pensar um pouco talvez responderia: “Sim, depois de colocar meus fones de ouvido e entrar completamente no meu mundo paralelo”.
Sim, essa é a saída que nós temos encontrados diariamente para ignorar o mundo externo, as pessoas ao nosso redor, os barulhos que nos tiram a paciência, os irmãos que muitas vezes nos abordam nas ruas pedindo um auxílio, tudo isso resolvido apenas com um fone de ouvido. Mas será que de fato existe um silêncio? E o que fazer com os barulhos, sons e ruídos internos??
Parece difícil responder essa questão, não é mesmo? Agora quer ir além. Imagine, estar em meio a um festival de música procurando por silêncio externo e interno. Difícil imaginar isso, eu sei. Mas sabia que é possível? Não só é possível, mas é uma realidade já há alguns anos.
Talvez para os mais sabidos e expertos já até saibam do que eu estou me referindo, e fico feliz que você já tenha tido essa experiência e contemplado esse silêncio que até Nome tem. Mas permita-me prosseguir com essa.. reflexão? Testemunho? É, talvez esteja mais para um testemunho de quem viu e presenciou dezenas de pessoas se encontrarem com O Silêncio em meio ao som de guitarras, gritos, bateria, e muitos outros barulhos ao redor. Tudo isso em meio ao Festival Halleluya São Paulo.
E claro, não sei se você que está lendo esse texto e que nunca experimentou viver O Silêncio no Halleluya São Paulo vai acreditar em minhas palavras, mas quem sabe você não possa, você mesmo, vir até o Largo da Batata e ter um encontro pessoal com O Silêncio. Todos os anos, ele sempre se deixa encontrar em um espaço só dele, chamado Espaço da Misericórdia, lá os barulhos externos e internos se tornam silêncio ao encontrar Aquele que pode silenciar todas as dúvidas, dores, questionamentos e proporcionar um sentimento nunca vivido, um amor transformador, e assim, quem sabe, você se apaixone completamente pelo Silêncio que sempre habitou São Paulo, e que sempre está te esperando em todos os sacrários das Igrejas, e assim você viva uma experiência todos os dias: você e o Silêncio.
No Halleluya São Paulo, a música, a arte, a dança, o louvor e tantas outras coisas são apenas um pretexto para que você que vem ao evento possa se sentir chamado a encontrar o Silêncio, que está do outro lado da praça. E assim, a festa que nunca acaba, de fato será realidade.
Encerro este breve testemunho me recordando de Santo Agostinho. Sim, ele teve um encontro pessoal e tardio com o Silêncio. Talvez, assim como Agostinho, você esteja buscando encontrar externamente aquele que já está dentro de ti, o seu Silêncio. E parafraseando Agostinho, concluo, não coloque seu coração nas coisas exteriores e que muitas vezes te afasta d’Aquele a quem seu coração, sem saber, tanto deseja: O Silêncio.
Obs: o autor deste texto escreveu este texto atrás do palco em meio aos barulhos descritos neste texto.
Por Matheus Macedo
Equipe de Comunicação Halleluya SP
Serviço
Altitude
O Halleluya SP 2025 é a festa que nunca acaba! Ainda é possível experimentar desse amor e ter uma experiência transformadora com Cristo. No Altitude você poderá testemunhar essa graça, participe no Centro de Evangelização do Shalom mais próximo de você.
https://www.halleluyasp.com/